Você está em: HOME » Empréstimo ou antecipação de recebíveis? Entenda as diferenças e faça a escolha certa!
Conteúdos para descomplicar
as finanças da sua empresa!
Quando essa situação se apresenta, é preciso analisar as opções que o mercado tem a oferecer e escolher aquilo que melhor se adapta às suas necessidades imediatas e ao tamanho do seu negócio.
Lembrando que tudo isso está condicionado a uma cuidadosa gestão financeira, realizada constantemente, capaz de prever necessidades e impedir ou gerir surpresas desagradáveis.
Mas para que você entenda mais a fundo sobre como a necessidade pelo crédito é comum, resolvemos explicar um pouco para você. Entenda:
São inúmeras as situações em que uma empresa se vê necessitada de recursos extras ou não previstos.
Saber identificar essa necessidade é uma habilidade desejada em um bom gestor.
Lembre-se que ter a exata noção da situação financeira da empresa, a par de um controle financeiro disciplinado, pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso do seu negócio.
Antes de passar às alternativas de crédito disponíveis, vale lembrar que em toda transação financeira estão envolvidos dois fatores básicos:
Essas duas variáveis vão determinar o custo dos recursos extras que você vai obter.
A correta avaliação não apenas de suas necessidades emergenciais e imediatas, mas também e sobretudo das projeções de ganhos futuros, vão determinar a escolha entre os dois principais caminhos que se apresentam no mercado: o empréstimo e a antecipação de recebíveis.
Vamos entender cada um deles.
Começando pelo mais tradicional, o empréstimo bancário.
Nesta modalidade de obtenção de crédito recorre-se ao banco para obter a quantia desejada. O banco vai fornecer o valor mediante um contrato entre as partes, no qual aquele que toma o empréstimo compromete-se a devolver esse dinheiro em um determinado prazo, pagando juros.
O valor cobrado vai variar dependendo do montante emprestado e do tempo necessário para o pagamento ser feito.
Em tese, obtém-se condições de pagamentos mais favoráveis com bancos parceiros, com os quais já trabalhamos.
Isto porque, também teoricamente, o risco de não recebimento é menor, pois já existe uma relação entre as partes, está estabelecido certo grau de confiança.
No entanto, no momento em que se encontra à procura de um empréstimo vale a pena estudar várias opções, comparar taxas de juros, taxas administrativas e tudo que pode incidir sobre o total obtido.
O custo do empréstimo será a soma do valor emprestado mais juros e outras taxas que incidirem sobre a transação.
O empréstimo bancário é uma excelente opção para aqueles que não têm contas a receber, ou ainda quando há a necessidade de quitar uma dívida com urgência para impedir que ela cresça descontroladamente.
No entanto, essa deve ser uma exceção à regra; do contrário inicia-se um ciclo vicioso que leva ao comprometimento completo das finanças institucionais.
Também pode ser uma boa opção na compra de imóveis ou maquinário, pois as aquisições configuram uma garantia da transação: não havendo pagamento, o bem adquirido é tomado como pagamento.
Essa garantia diminui o risco, devendo, portanto, influir em uma taxa de juros um menor. Os juros de empréstimos bancários, aliás, podem ser dedutíveis no imposto de renda.
No caso de pequenas e médias empresas, o empréstimo bancário costuma a envolver muita burocracia.
Para aceitar o risco de emprestar, o banco, além de cobrar taxas altas, solicita uma série de documentos com o objetivo de averiguar a saúde financeira do negócio e a real possibilidade de quitar a dívida.
No site do Banco Central é possível consultar taxas e tarifas cobradas por pelos bancos e tem uma boa ideia inicial, mas nada que dispense a ida ao banco, onde pessoalmente sempre é possível negociar melhores condições.
Operação menos difundida que o empréstimo bancário, também resulta na obtenção de recursos extras.
No entanto, tende a ser bem menos complexa.
Aqui, a empresa consegue adiantar recursos que já iria receber. Tendo a previsão de receber um valor X daqui a três meses, ela recebe hoje o valor – descontada uma taxa cobrada pela financeira (pelo tempo que você não teve que esperar).
Como é realizado com base em uma entrada prometida, essa taxa é bem menor do que os juros de um empréstimo, já que o risco de inadimplência também diminui bastante.
Na antecipação de crédito, em geral trabalha-se com prazos curtos, enquanto os empréstimos bancários podem levar até anos para serem liquidados.
A variável tempo, então, favorece a taxas bem menores na negociação.
A burocracia envolvendo a transação também tende a ser pouca ou nenhuma – é possível a obtenção de crédito até em 24 horas. Afinal, a empresa antecipa sua receita. Isso implica em um risco bem menor pois, na eventualidade de não receber, a instituição pode cobrar da empresa.
Vimos até aqui prós e contras das duas modalidades de obtenção de maior liquidez.
Como chamamos atenção no início, o controle constante do fluxo de caixa e um planejamento financeiro consistente vão orientar tanto a necessidade do crédito quanto a melhor escolha, de acordo com a destinação dos recursos e as possibilidades de quitação futura.
Quando falamos do varejo, por exemplo, é fundamental compreender as características e nuances do negócio: se a produção tem grande volume e preços baixos ou, ao contrário, se a fabricação mais exclusiva produz um número menor de peças de maior valor unitário.
O método de pagamento mais utilizado pelos clientes – se à vista ou a prazo, parcelado ou no cartão de crédito; a periodicidade do pagamento a fornecedores, tudo isso compõe o cenário financeiro da empresa e são informações essenciais na hora da decisão sobre crédito.
A pesquisa de mercado é fundamental, não apenas pela necessidade de encontrar instituições idôneas, como também pela enorme diferença de taxas e prazos que pode haver entre elas.
Na antecipação de recebíveis, todas as partes envolvidas estão de certa forma mais protegidas, por isso maior rapidez e taxas mais atraente. No entanto, desaconselha-se que a operação se torne rotineira.
Se você precisa sempre de recursos emergenciais, há alguma falha em seu planejamento. E como já vimos, planejamento e gestão financeira são o coração do negócio: trate-os sempre com toda atenção possível!
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