Vida financeira saudável. Caixa no azul. Esses são sonhos dos departamentos financeiros das empresas. A manutenção da taxa básica de juros em patamares elevados tem sido um desafio para a gestão financeira dos negócios.

            Os números mostram isso: um estudo da Serasa Experian mostrou que em 2023 há mais de 6,5 milhões de empresas inadimplentes no país. A média é que cada empresa tenha 7 dívidas e o montante total é de R$114,8 bilhões. Mas existem estratégias que podem ser aplicadas para auxiliar a empresa e deixar o caixa no azul e superar esse cenário.

            Nesse artigo vamos ver:

- Quais os primeiros sinais de que a empresa está entrando no vermelho;

- Quais indicadores acompanhar na saúde financeira da empresa;

- Dicas de como manter o caixa no azul e

- Uma ferramenta estratégica para equalizar as contas e deixar o caixa no azul

            Mas antes de começarmos, as informações e dicas que você vai ler foram selecionadas pelo nosso time de especialistas em gestão financeira de negócios. Estamos compartilhando parte da nossa estratégia para proporcionar inovação e crescimento para os nossos clientes, utilizando a antecipação de recebíveis como base. Afinal, nosso propósito é proporcionar inovação e crescimento para os nossos clientes, contribuindo com o ecossistema de crédito e serviços financeiros.

Quais os sinais de que a empresa está entrando no vermelho

            A todo o momento as empresas precisam ficar atentas aos sinais de que algo pode não estar de acordo com o planejamento financeiro traçado para o período. Não ter um planejamento financeiro, inclusive, é um dos primeiros sinais de possíveis problemas financeiros em uma empresa.

            Mas como esses problemas aparecem na prática? Existem alguns sinais, por exemplo, se a empresa está vendendo seus produtos ou prestando seu serviço com margens de lucro inferiores ao necessário. Outro problema comum é o descontrole de gastos excessivos e, até mesmo, compra de matéria prima com preços elevados.

            Com isso, a empresa passa a identificar que precisa de caixa no final do dia para arcar com os seus compromissos. Assim, busca um recurso que não estava previsto para realizar o pagamento de fornecedores ou de alguma conta. A consequência é que, como não estava previsto, não cabe dentro fluxo das operações. Mas isso se inicia em proporções pequenas e, depois, se transforma em uma bola de neve.

            Uma vez que o socorro financeiro de última hora não é mais o suficiente, a empresa passa a selecionar quais despesas vai pagar dentro do prazo e quais vai atrasar. Esse processo de decisão costuma ser baseado em honrar os compromissos que são mais importantes. É nesse momento que temos os sinais mais claros de um caixa no vermelho: os restritivos em centrais de crédito.

            A empresa busca, então, pagar as contas em atraso para regularizar essa situação. Para isso, se vale de empréstimos, além do pagamento de mora e multa nas dívidas atuais. A consequência disso é um caixa cada vez mais debilitado. Esses são alguns dos principais sinais de que uma empresa está entrando no vermelho, mas sem controle o processo pode passar desapercebido por muitos gestores financeiros.

O que é o caixa no azul?

            Em um cenário oposto do que acabamos de ver, o caixa no azul significa que a empresa tem uma condição de recursos para que possa sustentar as suas despesas, suas necessidades e seus investimentos com uma situação tranquila. É importante mencionar que esses recursos suficientes para arcar com os compromissos financeiros têm de ser a curto, médio e longo prazo.

            Uma empresa com o caixa no azul não precisa buscar recursos no mercado para garantir a sua sobrevivência, a menos que seja parte da estratégia de conciliação de fluxo de caixa, como veremos mais adiante.  

            Isso se alcança com um controle das despesas, de receitas, e recursos disponíveis para investir nela própria e crescer. É a gestão dos recursos com eficiência e eficácia, se prevenindo, encontrando fragilidades e traçando metas tanto de correções quanto de resultados.

Principais indicadores da saúde financeira da empresa

            Mencionamos que é preciso se prevenir, encontrar fragilidades e traçar correções. Existem alguns indicadores da saúde financeira da empresa que auxiliam nesse processo. Eles são:

- Margem EBITDA: é um indicador de rentabilidade que consiste no lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (na sigla em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization). Quanto maior a Margem EBITDA, maior a rentabilidade da empresa;

- Margem bruta: esse indicador mede o lucro bruto de um produto ou prestação de serviços, considerando o faturamento total e os custos embutidos na venda. Caso a margem bruta seja baixa, a empresa deve emitir um alerta, pois outras despesas (como contas de água, luz e pessoal) não são incluídas na conta e afetam a situação financeira;

- Margem Líquida: a margem líquida leva em conta essas outras despesas que mencionamos. Esse indicador é calculado com o lucro líquido (lucro já deduzido todos os custos e despesas) e a receita líquida;

- Margem de Contribuição: Esse indicador tem como objetivo identificar quanto a venda dos produtos ou serviços podem contribuir com o pagamento dos gastos fixos. Lembre-se: a margem de contribuição não é lucro, mas é um indicador de quanto cada produto seja vendido para dar lucro.

Dicas para manter a empresa no azul

Se uma empresa identificou os sinais de que está entrando no vermelho, tanto os sinais qualitativos como os quantitativos, pode respirar! Existem formas de reverter essa situação. Confira aqui as dicas do nosso time de especialista:

1. Primeiro de tudo, é preciso rever os custos e as despesas, olhando todos os aspectos, pessoal, compras e produção;


2. Aumentar o controle da compra, da venda e iniciar uma rotina de verificação dos indicadores;


3. Os sócios podem fazer aportes ou a empresa pode buscar no mercado financeiro o recurso para suprir a sua necessidade;


4. Caso decida por ir ao mercado, é preciso planejar as formas como vai buscar esses recursos, analisando quais são as garantias pedidas e qual o custo do dinheiro e


5. Buscar uma forma de coincidir o fluxo de pagamentos com o fluxo de recebimentos, equalizando os débitos e créditos.

Como a antecipação de recebíveis ajuda as empresas a equilibrar esse fluxo de caixa?

            A antecipação de recebíveis é um produto de crédito destinado a empresas que necessitam de recursos financeiros, mas que não querem comprometer seu planejamento financeiro com empréstimos. Em outras palavras, a antecipação de recebíveis é receber hoje o que entraria no caixa no futuro. Dessa forma, a empresa está tomando um recurso que já tem. Por causa disso, os juros tendem a ser mais baixos.

            Por ter essa característica de antecipar recursos, a antecipação de recebíveis é muito indicada para empresas que precisam coincidir o fluxo de pagamentos com o fluxo de recebimentos. A antecipação utilizada com essa forma deve estar descrita no planejamento financeiro da empresa, levando em conta as taxas e quais as vantagens que a empresa vai ter ao acessar o recurso.

            Uma das vantagens de se utilizar essa modalidade de crédito é que a antecipação vem como suporte na gestão, trazendo a facilidade de se ter um recurso com mais agilidade, já que o processo tem menos burocracias. Assim, a antecipação passa a fazer parte da estratégia financeira e do desenvolvimento do negócio. É uma oportunidade de conseguir ter um recurso para ter uma oportunidade de negócio ou antecipação de uma situação ou tem um prazo mais curto.    

Antecipe recebíveis com a SB Crédito

            Antecipe os recebíveis da sua empresa com a SB Crédito! O nosso time de especialistas entende o seu negócio a fundo para oferecer as soluções em crédito e serviços financeiros para atender o momento da sua empresa e proporcionar inovação e crescimento.

            Solicite seu contato e conte com o portfólio de produtos da SB Crédito para a estratégia financeira da sua empresa.